O Ministério Público de São Paulo está investigando 31 perfis suspeitos de realizar golpes online, utilizando as fotos de vítimas da queda do avião da Voepass, que ocorreu em Vinhedo e resultou na morte de 62 pessoas. Os golpistas alegam que estão arrecadando recursos para ajudar as famílias das vítimas. A investigação é conduzida pelo Cyber Gaeco, em colaboração com o Cyber Lab do Ministério da Justiça. As plataformas já retiraram perfis do ar, com foco em impedir novas fraudes e fornecer suporte psicológico e jurídico para as famílias afetadas por essa tragédia.

Após o trágico acidente com o avião da Voepass, golpistas criaram perfis falsos nas redes sociais, se passando por familiares das 62 vítimas para solicitar doações. O fenômeno começou após a divulgação dos nomes das pessoas que faleceram na queda em Vinhedo, São Paulo. Familiais, como Tatiane Bartnik, alertam que perfis sem seguidores conhecidos devem ser denunciados. O Hospital do Câncer de Cascavel também se manifestou, afirmando que as famílias não estão arrecadando dinheiro. Os criminosos usam variações de nomes e fotos públicas, aproveitando a dor alheia para enganar os internautas e ganhar dinheiro.